quarta-feira, 10 de novembro de 2021

BLACK FRIDAY: Inconfidências Metapsicológicas - Das Unheimliche e Sobre o Filicídio: uma introdução



Aproveite o desconto especial nos títulos: Inconfidências Metapsicológicas - Das Unheimliche Sobre o Filicídio: uma introdução. A promoção acontece durante o mês de novembro ou enquanto durarem nossos estoques. Abaixo algumas informações sobre os títulos.

Sobre o Filicídio: uma introdução
É produto de uma história que vem sendo construída pelos autores movida pela curiosidade investigativa de repensar o legado freudiano: “Quem lê reescreve o livro”. Duas questões relevantes se vinculam com “inquietante familiaridade”: a história cultural que envia os filhos à guerra (destacada por muitos autores) e o papel que desempenham os desejos e poderes tanáticos parentais na estruturação do psiquismo.
O filicídio e o parricídio têm como núcleo traumático aquilo que deixa a sua marca na constituição subjetiva a partir das pulsões do outro. É assim também, como diz André Green (1984), que o objeto “revela”, embora não acredite, a pulsão de morte. O extremo desinvestimento, lido no “código do filicídio”, libera a destrutividade própria da pulsão de morte.
Os trabalhos que se entrelaçam neste livro situam o filicídio no psíquico, e edificam a sua expressão em diferentes lugares da cultura. O filicídio na arte, em Dostoiévski e o parricídio, no problema da adição como uma expressão desse filicídio sobre os mais jovens.
A importância do presente trabalho se dá pelo interesse dos autores em destacar a importância da questão do filicídio como produto de uma intersubjetividade humana carregada de desejos amorosos e desejos tanáticos.

Inconfidências Metapsicológicas
Das Unheimliche
Tempo, um enigma e um desafio. Enigma que mantém sua singularidade pela impossibilidade de se fazer plenamente compreendido, no seu eterno trânsito entre o ser conhecido e desconhecido. A pretensão de defini-lo é um desafio irreverente, que se desenha entre equívocos e estranhamentos, entre as múltiplas possibilidades de significação e ressignificação. Cenário compatível com a atemporalidade do inconsciente, com sua própria temporalidade encenada em inúmeras formas próprias de retorno: “o presente é o tempo em que os desejos se representam como realizados”. Esta afirmação de Freud revela a relação sinistra da tríade passado-presente-futuro. Ela contém em si o anúncio, pelo verso e seu reverso, de uma unicidade paradoxal: o tempo presente, que é passado, mas segue presente, anunciando o futuro com sua transitoriedade. Todo esse contexto, em sua intertextualidade, revela as sutilezas da força demoníaca e transformadora do caldeirão pulsional de nossas origens, que faz uma exigência de trabalho ao psíquico e ao saber instituído.
Nesse clássico de 1919, nosso pensador inconfidente propõe-se de maneira inédita a trabalhar uma mítica estética psicanalítica. Para realizar tal meta, apropria-se da necessidade de o psicanalista se aventurar ao pensar sobre aquilo que normalmente se encontra excluído, ou melhor, negligenciado: as qualidades do sentir, em seu vínculo com o repulsivo e o doloroso. Coerente com seu estilo provocativo, tomando a si como modelo, solicita ao analista conectar-se com a peculiaridade da e­stética, recomendando que o faça em nome de um âmbito particular e marginal. Para efetivar tal aspiração, preconiza a extrema delicadeza dos sentidos.

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