A história tem início quando o chef de cozinha Carmy assume o The Beef, em Chicago, que recebe como herança de seu irmão, Michael. Antes disso, ele morava em Nova York, era considerado um dos chefs mais renomados dos EUA e do mundo, chegando a comandar um dos restaurantes mais importantes da cidade. Com a herança, Carmy passa a comandar uma humilde lanchonete em sua cidade natal e tenta reestruturar e construir um novo modo de trabalho entre os antigos funcionários do The Beef.
Já seria um desafio enorme se não estivessem todos (Carmy e a equipe) imersos no luto pela morte de Michael. E no caso de Carmy, no luto pela carreira de chef interrompida.
A série traz muitos aspectos para pensarmos. Mas nossa proposta hoje é olhar aspectos relacionados à ansiedade presente naquela cozinha e ao burnout. Acompanhamos a tensão presente nas relações combinadas com a sobrecarga de trabalho e as pressões de cada função, gerando um nível tão alto de estresse, que leva Carmy e a equipe ao esgotamento físico e à exaustão emocional.
Nos dias de hoje, cada vez mais nos deparamos com diagnósticos de burnout. Muitas pessoas desempenham trabalhos que proporcionam um estresse devastador, que supera à capacidade pessoal de lidar com questões do dia a dia de modo eficiente e desencadeia sintomas da Síndrome de Burnout, tais como depressão, esgotamento físico e mental, sentimento de incapacidade e até pensamentos suicidas.
Acreditamos que a série “The Bear” possa trazer reflexões importantes para pensarmos sobre esse transtorno cada vez mais comum nas condições e demandas de trabalho do mundo contemporâneo.
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