Dedicou parte de seu tempo apoiando as artes de maneira geral através de várias ações como a Exploring the Arts e a Frank Sinatra School of Arts, esta última fundada por ele e sua esposa Susan em homenagem ao amigo. Aliás, dizia que o maior elogio que recebeu foi quando Sinatra numa entrevista em 1965 disse que, na opinião dele, Bennett era o melhor cantor do mercado.
Se cabe o título de lenda a alguém, certamente Tony Bennett merece esse título, com 20 Grammys, 2 Emmys, 1 Life Achievement Award, 1 Condecoração do Kennedy Center, mais de 50 milhões de “discos” vendidos mundo afora, e muito mais...
Na sua última vinda ao Brasil para uma turnê, disse em uma entrevista: “Me sinto sortudo por estar fazendo o que mais amo na vida, que é entreter o público. Sinceramente sinto que nunca trabalhei sequer um dia na minha vida”. Quem como eu pode assistir a esse show, teve certeza disso. Nesta mesma entrevista ele falou: “Sinto que ainda estou cantando bem, então quero provar a mim mesmo que posso continuar cantando até os 100”. E quase conseguiu.
Seu último show no Carnegie Hall com Lady Gaga foi em 2021, após isso não se apresentou mais em público, mas ainda era possível vê-lo cantando em posts de suas redes sociais. Foi o cantor mais velho a ganhar um Grammy em 2022. Seu CD MTV unplugged foi o mais vendido dentre os artistas que fizeram essa versão, e ainda ganhou um Grammy em 1994.
Minha dica são suas gravações Duets, Duets II e Viva Duets, onde ele canta com grandes nomes da música internacional de várias gerações.
Paulo Roberto Ferreira de Albuquerque - Geólogo, apaixonado por música e fã de Tony Bennett.
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